No último domingo (05), o programa Boa Sorte Viajante, apresentado por Matheus Boa Sorte, exibiu um documentário especial com uma jornada emocionante pelos Caminhos do Tapajós, no coração do Norte do Brasil. O episódio conduziu o espectador por uma viagem repleta de história, natureza e reflexão. Entre paisagens que parecem pinturas e as ruínas de um passado ambicioso, o público foi convidado a conhecer Fordlândia, o ousado projeto industrial de Henry Ford no meio da Amazônia, e descobrir como o sonho americano acabou sendo engolido pela força da floresta e pela sabedoria da vida simples.

Na primeira parte do programa, Matheus revela as marcas deixadas em Fordlândia, cidade construída nos anos 1920 para ser o símbolo da modernidade e da produção de borracha que deveria abastecer as fábricas da Ford nos Estados Unidos, um projeto que jamais prosperou. A monocultura das seringueiras, o desconhecimento sobre o clima amazônico e os choques culturais entre americanos e brasileiros culminaram em um dos capítulos mais curiosos da história do país. Entre máquinas enferrujadas e casas que resistem ao tempo, o programa mostra os moradores que lutam para preservar a memória e transformar o local em um destino turístico e cultural.

Fordlândia

Em seguida, Matheus segue viagem por Alter do Chão, Jamaraquá e Rurópolis, revelando o outro lado do Tapajós: praias de rio com areia branca, comunidades que vivem em harmonia com a floresta e exemplos inspiradores de turismo sustentável. O episódio destaca projetos de preservação de tartarugas, produção de mel e artesanato com palha de tucumã, atividades que unem tradição, renda e respeito ao meio ambiente. A gastronomia paraense também ganha espaço, com pratos típicos como o tambaqui assado e o pirarucu ensopado, símbolos da identidade e da riqueza cultural da região.

Encerrando a jornada, Matheus Boa Sorte reafirma o propósito que move o programa: contar as histórias que o Brasil não pode esquecer. “Caminhos do Tapajós” transcende o formato de um simples roteiro de viagem é uma verdadeira crônica visual sobre o encontro entre o homem e a natureza, o passado e o futuro. Ao final, o apresentador deixa uma mensagem poderosa: valorizar as comunidades amazônicas é preservar não apenas a floresta, mas também a essência de um Brasil profundo, diverso e cheio de sabedoria.